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O movimento aparente do Sol, permitiu aos Homens a determinação de referências: pontos cuja posição é invariável em qualquer lugar da Terra.
Com efeito, o Sol descreve todos os dias, aparentemente, um arco, cujas extremidades cortam a linha do Horizonte Visual em dois pontos. Esses pontos correspondem ao seu nascimento e ao seu ocaso. Se os imaginarmos unidos, obtemos uma linha que passa pelo lugar onde nos encontramos. Se imaginarmos, novamente, uma linha perpendicular a estas, com as mesmas características (cortando a Linha do Horizonte e passando pelo lugar onde estamos), obtemos quatro direcções. A estes quatro pontos dá-se o nome de pontos cardeais.
O Norte é o ponto fundamental, nas rosas dos ventos das cartas marítimas antigas, o Norte era representado por uma flor-de-liz, foi também por esta razão que B.-P. escolheu a flor-de-liz para o símbolo dos escuteiros, pois a partir dela se tirava o rumo a seguir.
Os quatro pontos cardeais são:
Os pontos da rosa dos ventos costumam ser referidos em termos do ângulo que fazem com o Norte. O Este são 90 graus, o Sul 180 e o Oeste 270.
O conhecimento dos pontos cardeais é a base elementar da orientação, mas como as direcções que permitem definir ficam, por vezes, bastante afastadas das que desejamos determinar, criam-se outros pontos que representam direcções intermédias daquelas. Estes pontos designam-se por Pontos Colaterais.
Os pontos colaterais situam-se na bissectriz dos ângulos formados pelos pontos cardeais. São eles:
Aos pontos que se situam entre os pontos cardeais e os colaterais dá-se o nome de pontos sub-colaterais.